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A UMA ÁRVORE MOTE De pé fitando o céu altiva e sobranceira Em meio ao descampado ela se ostenta ufana, Tendo os pés sobre a verde, aveludada esteira, Ereta sempre a vi, formosa e soberana. (Julieta de Melo Monteiro)
GLOSA De pé fitando o céu altiva e sobranceira não querendo mais imprevistos, ali permanece, na expectativa de fortalecer seu equilíbrio e consolidar os valores.
Fiquei tomada de novas ideias ao ver que, em meio ao descampado, ela se ostenta ufano, De um momento para o outro, incertezas e muitos desencantamentos desapareceram.
Além de tudo ser mágico, belo e encantador, tiram-me a atenção: o cantar dos pássaros e vê-la, tendo os pés sobre a verde, aveludada esteira, a fim de se revigorar para um novo andar.
Parece-me que tudo lhe induz a confiar no futuro e que obterá plena realização. Dançando ou banhando-se na chuva, ereta sempre a vi, formosa e soberana.
Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 15/07/2025
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