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NA SOLIDÃO
Sentada numas pedras, afastada Do burburinho eterno da cidade Olho o céu, olho o mar, a claridade Nesta hora silente e abençoada.
Há um silêncio profundo pela estrada A terra está envolta em solidão Nos caminhos há luz, tranquilidade E gotas cristalinas da alvorada.
Murmura a fonte ali no isolamento E, quebrando o silêncio do lugar Escuta-se no bosque a voz do vento.
E bem distante um sino a repicar E, inspirado em profundo isolamento Soluça em desespero o velho mar.
Celeste Maria Masera Lourenço (In memoriam) - Fundadora da Academia de Artes e Ciências e Letras Castro Alves - Porto Alegre/RS.
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 16/03/2025
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