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A VIDA PINTA E BORDA
Não quer dizer que não sangro Nem dizer que já não sofro, Apenas sangro em silencio E espero mais um pouco Não interessa me exibir Quando os outros perceberem A dor estará pronta pra partir
Sim, a vida pinta e borda Cada canteiro da existência Bordou meu corpo inteiro Na luta por sobrevivência Sobre a pele pintou o mapa Das trilhas percorridas Cicatrizes da existência
Sim, a vida borda e pinta Cada sonho com sua tinta Transforma meus desejos Em loucura e desdita Rasgo o verbo da poesia Desfaço toda fantasia Sem me cobrir de compaixão
Faço poesia por disfarce Até o tumulto serenar Alma e coração acertam passo A dor e compaixão São jogadas para o espaço Junto o pouco que sobrou E me refugio em novo abraço. Beatriz Teresinha Balzan Barbisan – Membro da Academia de Artes Ciências e Letras Castro Alves – Porto Alegre/RS.
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 18/02/2025
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