FATAL
A mente divaga E começa a lembrar De dias felizes Que nunca vão se apagar. O tempo de agora É uma árvore forte. Suas raízes abraçam a terra Quando vem a tempestade do norte. Ao lembrar-se da família, fechado e enclausurado, Recorda que há poucos dias Era livre e amado. Quem somos nós para julgar o destino? Muitos ainda acreditam Que de pedra em pedra é que se faz um caminho; No entanto, basta uma nova chuva ou um novo vento, Que nossos corações cheios de alento, começam a desmoronar. Parecemos fortes como o rugir do leão, Mas somos frágeis como a flor que nasce ao chão. Somos capazes de maravilhas, De fazer uma multidão sorrir, Mas, da mesma maneira, Podemos matar aqueles Que chamamos de “irmão”. É triste, muito triste... Essa vida e condição! O medo escancara Toda essa corrupção, Mas, ao olhar no horizonte, Em um tempo ainda muito longe, Encontra-se o fim Deste triste e pobre “homem”. Dieison William Antunes dos Santos – 29anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 07/11/2023
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |