VIAGEM
imersa neste mar tão imenso até quase me falta ar nado de peito aberto entrego-me no sentimento, inundo, pois o que sinto já é tão profundo sequer dou pé devo ter virado sereia, mas ainda me lembro da sensação da areia só que, por agora, meu coração pelas ondas passeia; velejo de sul ao norte; afinal, o mundo é sem beira; a bússola, sem destino; deve ser essa a minha sorte a passagem de cada margem, viagem que me mantém inteira Júlia de Rossi – 17 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 06/09/2023
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