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JAULA
Vivo presa, em mim, no fundo de um ser que, na verdade, desconheço. Às vezes, não sei a que mundo pertenço! Jaula de amores infiéis? Jaula de pecadores profundos? O que fazer para fugir? Fugir de quem se, no fundo, não me pertenço? Amo, sem medidas, sem regras; amo, embora ache o amor, brega. Sou intensa, sou feliz! Feliz, por quê? Jaula, onde prendo minha alma; jaula, onde sei ser eu e sei ser muitas; jaula, onde encontro quem não sou; jaula, onde prendo teu amor. Ana Regina Bueno Porto
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 12/08/2023
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