Ilda Maria Costa Brasil, Celeiro da Alma

"Sonhar é acordar-se para dentro." Mario Quintana

Textos


 

O CRIME QUE NÃO FOI SOLUCIONADO 

 

Certo dia, uma dupla de policiais, Johnny e Amanda, que trabalhavam em uma delegacia, receberam uma chamada para um caso de assassinato, o que não aparentava ser nenhuma novidade.

Esses, no passado, já haviam adquirido bastante experiência de trabalho neste tipo de crime, o que fez com que se sentissem confiantes em relação à ideia de solucionar tudo sem demonstrar dificuldade.

Chegando à cena do crime, a situação era a seguinte: a vítima estava jogada ao chão, sendo que a mesma aparentava ter vários pontos de destaque sobre o seu corpo que, supostamente, eram ferimentos causados por uma queda.

Logo após analisarem bem a situação, Johnny e Amanda começaram a tirar suas conclusões sobre o que poderia ter ocorrido enquanto estavam na viatura.

– Amanda, você não acha tudo isso muito estranho? Apesar de a vítima ter morrido após uma queda, o cadáver nem ao menos contém alguma evidência que possa indicar o que lhe aconteceu…

– Realmente! Essa também foi a ideia que eu tive após analisar o corpo. Além disso, acho que é improvável que nenhum morador do prédio não tenha percebido algo no momento da queda.

A única pista encontrada pelos dois foram algumas mensagens que, após serem analisadas, com cuidado, revelaram uma espécie de localização.

Depois de isso ter sido decifrado, os policiais chegaram à conclusão de que o bandido era mais habilidoso do que qualquer outro que tivessem enfrentado anteriormente. Por conta disso, outros policiais se uniram a Johnny e Amanda.

Chegando ao local com outros policiais os acompanhando, vários bandidos os aguardavam, o que gerou um tiroteio intenso, do qual, o lado vitorioso foi o dos policiais.

De repente, uma pessoa que, apesar de assustada com a ideia de que os policiais entraram, no local, facilmente, admitiu que tinha derrubado a vítima do prédio.

Apesar de o criminoso ter sido preso, dúvidas ainda estavam presentes sobre o caso para os policiais. Tudo ocorrera de um jeito muito banal! O fato demonstrava uma situação difícil e complexa de ser solucionada e, apesar dessas expectativas, nada se encaixou da forma esperada.

Depois de um tempo, a delegacia esqueceu tudo a respeito do caso e, apesar de o mesmo ter sido dado como solucionado, a desconfiança de que algo não estava certo nunca deixou de estar presente por um longo tempo àqueles que, supostamente, haviam solucionado esse crime…

Lucca Griebler Reche – 17 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 15/01/2023


Comentários

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras