CARVERSOS Da: Natureza Para: Seres humanos
No momento, sinto-me abusada pela humanidade que tanto me desacata.
Desde minha existência, só os auxiliei e, como recompensa, a minha morte ganhei.
Dou de tudo. de comida a moradia; de moradia a objetos; de objetos ao prazer.
Atenção! Digo-lhes: – Este será o último aviso Não me destruam! É o fim, pelo visto?
Dos: Seres humanos Para: Natureza
Nós erramos, quando lhe fazemos mal. Somos humanos e temos postura qual e tal.
Não encerraremos tal destruição. Você nos ajuda, apenas virando carvão.
Nós a prostituímos para nosso benefício e, sem nenhum auxílio, somente para o ofício.
De animais, faço churrasco; de árvores; faço carvão; de minas, roubo o aço que estrutura meu coração. João Pedro Strenge Torgo Bittencourt – 17 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 23/12/2022
Alterado em 31/12/2022 |