DESPERTAR DE OJERIZA
No florescer daquele dia, Tão fresco, frondoso, fúnebre, O ar que enche a penedia, Espanta o sonho de alquebre.
Bem como os ventos de lídimo rancor, Que embelezam a vida da aurora, Nada mais são do que dor, Do medo do que haverá lá fora.
E em meandros o broto floresce, No florescer daquele dia...
Tão infortuna a insanidade, De prolongar em simetria. Do desgosto à infelicidade, Que sonhais esturdia.
E em meandros o broto floresce, No florescer daquele dia...
Propagando os sonhos leigos, Que perdera em alegoria. Desfrutando os próprios pavores, No despertar da hegemonia.
E em meandros o broto floresce, No florescer daquele dia... Paula Caroline Werner - 21 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 30/10/2022
Alterado em 30/10/2022 |