O ATERRO MOTE Certa vez, o êxtase senti no sutil dos violinos, no brilho dos saltos de ouro sobre o duro piso. Agora vejo que o aconchego é a essência da poesia. Ó, Deus, torna pequena a manta do céu carcomida pelos astros, para que nela eu me envolva e assim durma confortável. Thomas Ernest Hulme (Koksijde – Bélgica, Tradução de Pedro Lucas Rego e Kalew Nicholas)
GLOSA Certa vez, o êxtase senti no sutil dos violinos, Autoestima e respeito marcaram-me rastros e desejo de registrar em melodias, legados conquistados com ímpares diretrizes, que me propiciaram e, aos meus, alegrias.
Ao entardecer, como fontes brilhantes, no brilho dos saltos de ouro sobre o duro piso. Amor e atenção foram importantes. Na vida, aprendizados conquistei e, nesta busca do eu, afetos expandi.
Foi-me enfatizado que empatia é uma dádiva, Fé e bravura, tive em todos os instantes. Agora, vejo que o aconchego é a essência da poesia. Nela, sentimentos traduzem quereres e ações que poderão ser ímpares e relevantes.
Em inúmeros momentos graciosos e exuberantes, transpassei princípios e legados de meus familiares. Interrogações povoam meus pensamentos e sonhos. Ó, Deus, torna pequena a manta do céu carcomida pelos astros! Para abrandar meus anseios, escrevi um poema.
Em meio a essa atividade, com intensa alegria, pouco a pouco, nasceram projetos lúdicos, que, sem dúvida, virão pautar novas criações. Entre melódicas e líricas, quero uma especial, para que nela eu me envolva e assim durma confortável. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 23/10/2022
Alterado em 23/10/2022 |