CANÇÃO DO EXÍLIO Parodiando Gonçalves Dias
Terra de ninguém, onde nem o sabiá ousa cantarolar; pessoas que lá passeiam. Aqui, não vem visitar.
Céu de urubus, pântano pegajoso; namorados desmotivados, aqui, não vem confraternizar.
Tristonho, sob o luar, venho me confessar; serenidade é o que tento buscar; grandes bananeiras, onde, as suas sombras, posso deitar e relaxar.
Sonho de petiz, amigos para conversar e farra para celebrar; vejo-me só, sem sequer alma-viva para me fazer companhia, fedido aroma, difícil de inalar. Deus me acuda, sozinho aqui, não dá.
São Pedro, quando cá aparece, não dá trégua. Sem água é difícil aguentar; sem amigos é impossível existir! Gente humilde, aqui, sempre andam de cabeça erguida, não deixam dar-se por vencidos. Tiago Dariano Slompo - 16 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 28/08/2022
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