VIDA QUE SE ESVAI
Do próprio véu que assola sua história, Do tão fúnebre suspiro de um anjo, Andaste a vaguear no mundo, Sombrio com sua harpa vagueante.
Até o crepitar de vida esmaecer, Quando o mais decrépito se esvai, Assim dissipando a natureza, De onde um sopro não chega mais.
E a angústia em sua hegemonia, Implora por sossego ânimo, De um dia nunca mais ser possível, Resguardar seu lúcido âmago.
Todavia o lamento aparece, Tão sombrio como antes fora, Mas o que sobra são apenas vestígios, De uma vida que se esvai. Paula Caroline Werner – 22 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 22/07/2022
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