O OLHAR MOTE Quando pela primeira vez olhei uma pintura verdadeira dei alguns passos atrás instintivamente sobre os calcanhares procurando o local exato de onde pudesse explorar sua profundidade. Luljeta Lleshanaku (Elbasan, Albânia), traduzido por Henry Israeli e Shpresa Qatipi.
GLOSA Quando pela primeira vez olhei uma pintura verdadeira, procurei ignorar os ruídos à minha volta e apreciar cada detalhe da obra. Por longo tempo, mantive-me encantada!
Que tempo fora necessário para mãos talentosas a criar?! Dei alguns passos atrás instintivamente; imaginário e realidade fundidos em meio a águas cristalinas e a alguns rochedos.
As artes ganham espaços e propósitos por serem notáveis matérias primas d’alma. Sobre os calcanhares procurando o local exato, recosto-me à parede e, em voo, visito galerias famosas.
Emoções fluem em meu coração, resgatando lembranças notáveis. Ainda em êxtase, postei-me em um ponto estratégico, de onde pudesse explorar sua profundidade. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 26/04/2022
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