TRANQUILIDADE MOTE Vejo que a tarde começa a descambar E a noite principia a dar o ar da graça. Eu aqui de braços cruzados no quintal Fico olhando o sol indo esconder-se. José Roberto Lajunza (Guarulhos - SP)
GLOSA Vejo que a tarde começa a descambar. Nas ruas, adultos não veem as crianças. Essas, embora saltitem e riem alto, não recebem um sorriso sequer.
Observo que sonhos giram entre o real e a fantasia e a noite principia a dar o ar da graça, propiciando-me singularidade à vida e à velhice, um reaver o ontem com alegria.
Há muito que ser vivenciado. Como aflorar bons experimentos? Eu aqui de braços cruzados no quintal, lembrando-me da infância, no sítio de meus avós.
No aguardo que estrelas cubram o céu, brisa gostosa toca meu rosto. Eu, feliz, após cantarolar com alguns pequeninos, fico olhando o sol indo esconder-se. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 30/03/2022
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