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BAGAGENS
Fechei meu coração a tristeza e dores; desencantos e mágoas apaguei um a um. Com os olhos, no futuro, delineei valores, novos caminhos e um encontro incomum.
Fiquei procurando por muito tempo, uma razão para seguir em frente. Quando pensava, estar sozinho, lembrava-me de que Deus está sempre comigo.
Achei nas artes de escrever e de ler um consolo espiritual e mental. Em parceria, com quem amo, encontrei o abrigo ideal.
Estar em contato com a natureza, um alento. Tal realidade fez-me muito bem junto à família e aos amigos; a melhor coisa que me aconteceu.
O canto dos passarinhos conforta-me e me acalma, quando estou com raiva. Há momentos, em que me deixa pensativo; porém, a natureza dá-me asas.
Vou em paz... Livre, o vento carrega-me. Ao voar, navego em pensamentos em um futuro incerto, mas vivo o agora, fazendo o que creio correto.
Mesmo, sendo nosso destino inseguro e o encontro com a morte inevitável, vivo cada segundo, cada hora e cada ano com intensidade.
A calma me dá conforto e sugere que, sem pressa, viver um dia de cada vez, é fundamental. Não deixarei o medo me abalar. Como se fosse o último; saber, irei armazenar!
A vida é mágica! Devemos aproveitá-la, ao máximo. Cultivar o belo o os sonhos podem nos levar longe: termos fé, coragem e sermos confiantes, o que à alma e ao corpo propiciarão paz.
Lágrimas rolam frente à terrível realidade. Essas verdades, meu coração quebrará como se fossem vidros. Meus cacos serão restaurados pela felicidade refletida por minhas ações.
O mundo pode nos parecer maravilhoso; no entanto, às vezes, parece não ser. O importante é a esperança prevalecer e o vermos como um universo lindo e encantador. Ilda Maria Costa Brasil e Lucca Griebler Reche – Rodrigo Bernardes S. dos Santos – Andréa Gusmão Montano – Tiago D. Slompo – João Pedro T. Bittencourt – Arthur Viana Michels – Helena Anele Faillace – Maria Júlia da S. Doria – Maria Fernanda da S. Silva – Rafael Cohen V. da Silva
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 28/03/2022
Alterado em 28/03/2022 Comentários
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