TUDO É A COBRAR? É a cobrar. O tapa amigável que dói. A chuva ácida que hidrata, mas corrói. “É a cobrar, viu?” Falam com peso e pode ter. Imagino um ser “encobrado” Roupa do réptil e incomodando paraísos alheios “É a cobrar”. Posso lhe coroar pelo privilégio de ouvir minha voz. Ou me condenar por não ter créditos. Não entendo o que escrevo Mas não é a cobrar São versos ordinários Bolachas mofadas no armário Os “encobrados” são dialéticos Miseráveis que incomodam Os bem afortunados com sua fome E também mercenários, onde todo cenário tem valor. Qual o preço da pobreza? Qual o preço de uma estrela? Qual o preço da sociedade? Bom, peço que me informe o preço da ligação a cobrar. Anderson Arli Pedroso Fagundes - 22 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 19/08/2021
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