O CAÇADOR DE RECOMPENSAS. Em um dia quente, na cidade deserta de São Veiga, um Caçador de Recompensas, desconhecido, entra em um bar à procura de um novo alvo. Aproxima-se do balcão e começa a observar o lugar com um olhar desconfiado, até que o garçom o chama. – Senhor! O que vai querer beber? O Caçador de Recompensas, misterioso, responde: – Não vim para beber! Vim atrás de uma recompensa! Quais são os alvos disponíveis? O garçom puxa, debaixo do balcão, cinco alvos: – Não tenho muitos! Alguma preferência, senhor…? – Clint, quero um desafio, um que pague bem, que esteja vivo e, em apuros. Eu não mato, apenas resgato! Quero um alvo que ninguém conseguiu achar! – Pois então, Clint, tenho um para você, um que ninguém conseguiu achar, mas suas chances de sair vivo nessa busca com o alvo são nulas, já foram mais de quarenta caçadores de recompensa, ninguém voltou. Clint, desconfiado, pergunta, com um tom curioso, e, ao mesmo tempo assustado: – Qual seria o motivo de nenhum caçador ter voltado com sua presa? – Existem coisas… mitos no caminho que os fizeram não voltar mais… – Quais seriam eles? – Ninguém sabe. O Garçom puxa um papel, onde está o nome e a foto do alvo. Na real, não era um alvo comum, o alvo era uma mulher jovem, Sylvie Woods, um nome famoso a todos caçadores. Essa jovem era uma Caçadora de Recompensas também, uma das melhores que havia existido. Viva, não morta, a recompensa era de mil dólares. Clint se espanta pelo fato de ser uma caçadora, mas aceita o alvo, monta seu cavalo e inicia sua jornada. Depois de dias viajando, através de pistas, Clint acha uma que lhe dá uma direção de onde ela pode estar. A pista era os rastros de vários cavalos, os que levavam do deserto a uma cidade abandonada que estava perto; Monta em seu cavalo e vai à cidade deserta. Quando chega ao local, nosso Caçador desce de seu cavalo e entra em uma casa, onde, não havia nada, além de cadáveres. Surpreso, segue andando, a passos lentos a um quarto, quando ouvi barulho vindo de trás, vira-se puxando seu revólver e, não acredita no que vê, era um pistoleiro vestido de preto, sem cabeça, exibia um revólver estranho com dois canos e uma espingarda que parecia uma espada em suas costas. Em segundos, uma troca de tiro intensa acontece entre eles. Clint acerta o pistoleiro, no peito, e ele morre. Quando se aproxima do cadáver, encontra um lenço vermelho com as iniciais S.W. – Só pode ser de Sylvie! Seus pensamentos são interrompidos ao ouvir gritos. Quando está saindo da casa, onde se encontrava, na porta, algo acerta sua cabeça e Clint cai desacordado. Ao acordar, vê-se acorrentado em uma cadeia. Quando olha para frente, enxerga algo impossível, o que via à sua frente, encaixava-se com as histórias que ouvia quando criança, um xerife que invés de ser um humano normal, era a própria morte, usando roupa preta, com dois revólveres feito com ossos e não tendo cabeça, mas, sim, um crânio preto flamejante em seu lugar. Ao seu lado está Sylvie desacordada. Clint, na tentativa de soltar-se, acaba chamando a atenção da morte: – O que um caçador como você faz aqui numa cidade morta como essa? – Eu vim por ela… – Você sai de um lugar atrás de desconhecidos e chega ao inferno! Curiosa essa sua história! Clint consegue tirar de seu bolso um canivete e corta as cordas que seguravam suas mãos. Num impulso, mete um soco, na Morte, que revida com outro e, assim, inicia-se uma luta entre os dois. A Morte desce três socos em Clint. Agarra-a e a joga contra a parede; Ela caí; porém, logo se levanta e acerta múltiplos socos e chutes nele, que o fazem cair ao chão. Quando vai puxar seu revólver, a Morte percebe que ele não está no seu coldre, mas na mão de Clint, que o aponta para sua caveira, puxando o gatilho e a matando. Quando solta Sylvie, ela o abraça e o agradece por tê-la salvado. A seguir, os dois vão embora do lugar, onde estavam presos, e voltam a casa. Rafael Cohen Valente da Silva - 15 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 12/07/2021
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |