Ilda Maria Costa Brasil, Celeiro da Alma

"Sonhar é acordar-se para dentro." Mario Quintana

Textos



AMOR PROIBIDO
 
Numa cidade pacata do interior, vivia Carol, uma jovem filha de um senhor muito maldoso e repugnante, que queria ver a filha casar-se com o seu afilhado Alfredo, união essa contra a vontade da moça, que não concordava com a decisão do pai.
Um belo dia, quando Carol saiu para buscar água no poço, conheceu José, um jovem lenhador por quem se apaixonou perdidamente. A partir desse dia, todas as tardes, ela saía, sem que o pai soubesse, para se encontrar, ás escondidas, com José para viver o seu amor proibido. Em um desses encontros, o rapaz perguntou-lhe se ela não aceitava fugir com ele. Carol disse:
– Não posso. Meu pai me mataria ao descobrir.
José falou:
– Calma, ele não vai descobrir. Amanhã, a noite, passarei em sua casa para te pegar, para fugirmos juntos.
José, no outro dia, foi à casa de Carol. A garota saiu bem devagar de sua casa e foi ao encontro de seu amado. Os dois montaram num cavalo branco e saíram, em disparada, do local. O que ela não imaginava, era que o seu pai, vira tudo e os estava perseguindo, com muita raiva, para dar um fim naquela linda historia de amor.
Carol, ao perceber estavam sendo perseguidos, disse:
– João, meu pai está atrás de nós! O que vamos fazer?
– Calma, querida! Ele não terá coragem de fazer algo de ruim contra ti.
Nisso, ouviram tiros próximos a eles. Infelizmente, um deles acertou José, que caiu sem vida ao chão. Carol desesperou-se e começou a gritar e chorar compulsivamente. O pai, achando-se o máximo, falou:
–  Tu irás te casar com o com o meu afilhado Alfredo.
Carol, ao ouvir tais palavras, arrancou-lhe a arma da mão e deu-se um tiro fatal. Viu que não conseguiria viver longe do seu amado José.
Maria Júlia da Silva Dória - 18 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 27/06/2021
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras