MORGAN, NA ILHA DO TESOURO! Era uma vez, um jovem forte, de barba longa, chamado Morgan. Contava que, ainda pequeno, ouviu a história de um tesouro escondido numa ilha. Diziam estar guardado em um baú,. A chave já a tinha. Esta tinha passado na sua família de geração em geração e foi lhe dada pela sua vó Um dia, decidiu-se e pôs-se a caminho para encontrar a ilha do tesouro. Navegou durante muitos dias e encontrou um jovem que disse se chamar Wanadi, o qual lhe indicou o sítio onde o tesouro se encontrava, utilizando de seus poderes divinos, uma vez que é um dos deuses da criação. Pelo caminho, encontrou uma estranha criatura, kraken, que tentou afundar o seu barco. Wanadi e a tripulação resistiram aos ataques e continuaram a viagem. Mais à frente, Morgan passou por um dragão que lhe jogou muita água e afundou o barco. Para se salvar, teve a ajuda do deus da criação que o ajudou a nadar até a costa. Exausto, perdeu os sentidos. Quando acordou do desmaio, provocado pelas ondas causadas pelo dragão, deu por si na ilha do tesouro. Todos os companheiros tinham se salvado. Wanadi recomendou-lhe cuidados! Na ilha, ao encontrar-se com um grupo de piratas, foi ferido com uma facada. Não fora mais atacado porque sua fiel tripulação e o seu protetor, protegeram-lhe. Por sorte, os piratas não roubaram a chave do tesouro que estava com Morgan. Ele a escondia muito bem. Morgan, como capitão da embarcação, saiu à procura do baú do tesouro, quando se lembrou da conversa que ouvira entre Ceuci, a deusa da fartura e das lavouras; e Wanadi, acerca do misterioso caminho. Depois de muito andar, sentaram-se embaixo de uma árvore para estudarem o mapa que Morgan possuía. Um enigma difícil e bastante complicado. Por várias vezes, interpretaram-no errado. A tripulação, sentindo-se enganada, zangou-se e fez inúmeras ameaças ao capitão, que lhe pediu calma. Nisso, Wanadi surgiu à frente do grupo e falou: – Esperem! Vocês estão diante de um enigma difícil, mas não impossível! Vou dar-lhes algumas dicas. O tesouro está embaixo de uma árvore que tem as raízes em formato da primeira letra do meu nome. Ao acharem-na, cavem, cavem muito; tem muita terra em cima dele. Para à busca, a tripulação dividiu-se em três grupos. Horas depois, um grito: – Está aqui! Desculpe, capitão, por termos duvidado do senhor! – Tranquilo! O tesouro é nosso! Felizes, agradeceram a ajuda aos deuses e, depois, festejaram, ali mesmo, por muitos dias. Ao regressarem, fizeram uma roda de chorinho e samba à margem de um lago. Por fim, dividiram o tesouro entre eles, após pagaram dívidas e repararem os estragos do barco. Todos ficaram ricos e felizes para sempre! Maria Júlia da Silva Dória – 18 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 10/06/2021
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