A COLONIZAÇÃO DOS CONTINENTES Começamos nossa história no início da colonização dos continentes. Havia dois lados, o de humanos e o de espíritos amaldiçoados, que era comandado por Anhangá, deus da maldade e dos mortos. As maldições, aos poucos, vão se expandindo. A única fraqueza dos espíritos amaldiçoados eram itens mágicos diferentes e separados em cada continente, o que os impedia de chegar ao domínio humanoide. O nosso protagonista, Antônio, é quem irá achá-los e reuni-los. Antônio, numa amanhecer, tem uma visão com Guaraci, deusa do sol, que lhe pede que recupere os itens perdidos, pois ao reuni-los acabará com Anhangá. O jovem guerreiro parte em sua jornada. Chegando ao primeiro item, vê uma criança de cabelos brancos e lhe pergunta: – Cadê seus pais? A criança chora. Ele, ao se aproximar, é esfaqueado por trás. Não era uma criança e, sim, uma maldição. Antônio acorda, em uma caverna, amarrado, e pergunta: – Onde estou? Calma, a maldição responde: – No pré-inferno! – Seria onde as almas são tiradas do corpo e vão direto para a danação eterna? – pensa o rapaz. Antônio fica bastante nervoso. Não iria só morrer como acabar com a humanidade. Lembra-se da deusa que lhe deu a tarefa e fala: – Não vou desistir da minha raça, do meu planeta e da minha vida! Vou viver cada dia como se não houvesse amanhã. Em segundos, o jovem guerreiro começa a brilhar e derrota a maldição. Com a sua morte, abre-se o portal do pré-inferno. Ele sai e pega o primeiro item, o chimarrão. Logo depois, vê o próximo e pensa: – Este, eu conseguirei sem problemas. Mas, ao ver o seu guardião, um urso, sente-se inseguro. Tal defensor é grande! Nisso o urso fala: – Meu caro jovem, só o mais forte poderá pegar esse item! Antônio tenta e não consegue. O urso diz: – A cada falha, tu levarás uma patada. Antônio tenta mais uma vez e falha. O urso considerando-se vitorioso, pergunta: – Tu não vais desistir, garoto? Antônio responde: – Enquanto eu estiver vivo, vou tentar! O urso vê, no rapaz, determinação e força para seguir mesmo ferido. Frente à sua coragem e à sua bravura, deixa-lhe levar o segundo item, uma bola de futebol. Enquanto isso, o deus da morte por temer o seu fim, manda um de seus mais fortes espíritos, seu braço direito – uma cobra de duas cabeças –, a qual tem, numa cabeça, veneno; na outra, não. Antônio, ao chegar ao próximo e último item, uma camisa de futebol da seleção brasileira, ao pegá-lo, acaba sendo picado, morrendo e indo parar no inferno, onde é recebido por Anhangá. Ao vê-la, fala: – Não vou deixá-la destruir o meu mundo! – Como vais fazer isso? – perguntou-lhe o deus da maldade e dos mortos. Surpreso, ao ver os itens já recuperados pelo jovem guerreiro, pergunta-lhe: – Como conseguiu trazê-los aqui? – Simples! Guaraci, a deusa do sol, reuniu os três itens no inferno. Antônio conseguiu destruir o mal, assim como apagar o inferno de uma vez por todas. Ele, para cumprir sua tarefa, acabou morrendo. Seu legado, como patrimônios brasileiros, os três itens salvos. João Pedro Torgo Bittencourt – 15 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 04/06/2021
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