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 O INEVITÁVEL
Charlotte, em passeio no centro da cidade, ao acompanhar tudo à sua volta com olhar crítico, constatou que o número de rostos enigmáticos e repletos de incertezas era expressivo. Realidade que mexeu com o seu emocional. Sem saber o que fazer, recorreu a uma velha amiga que, ao vê-la ansiosa, disse: – Tu, às vezes, vês, caos onde não há. Te liga! – O que queres dizer com isso? – Simples... Muito simples. Falta-te discernimento em prol do amanhã. Solidifique afetos e verás que, estando teu eu fortalecido, sentir-te-á bem e apta a admirar as belezas que nos cercam. – OK... OK! Há situações que me incomodam e que não tenho a tão desejada solução; no entanto, não consigo ficar indiferente a elas. Charlotte, em meio a ideias esdrúxulas, sensações incomuns e fantasias cheias de astúcias, foi surpreendida pelo abraço de uma garotinha, fato que encheu de amor e de esperança seu coração. Pensou: – A vida é uma estranha hospedaria. Cabe-nos escrever a nossa história num ver e sentir a tudo e a todos com muita luz e boas emoções. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 12/05/2021
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Tela de Claude Monet