EU NADA SEI Eu não tenho as respostas Não fiz nem aposta A verdade absoluta não existe É luto de obsessivo contra o vento Ele se controla E meu controle remoto não decide todos canais Recebi a chuva na face Mas não sei quais canais a água irá Tinha ira Minha íris queria ver tudo Pelo tubo deslizei e caí no mar No mar onde amar era difícil No mar onde fraqueza fazia parte dos fortes No mar onde os fortes caem e levantam No mar onde eu não sei. Fica por aí Saí nadando e tentando entender Achava que as ilhas não me deixavam Não, efêmeras como o presente Submersas como o passado Novas ameaças e carinhos vinham E eu não tinha a respostas Sentia tristeza pela falta da certeza Ao menos aprendi a apreciar a beleza do caos Do dado caindo sob afeitos do vendo e do tempo. Imagem - Créditos: Daniela Silva de Camargo Anderson Arli Pedroso Fagundes – 23 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 13/03/2021
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