E AGORA O TEMPO CHEGOU E agora o tempo chegou Andou de carro e tentei fugir a cavalo Fui escravo de expectativa Mente partia e não voltava “sã” Voltava adormente Como que o quente não fizesse maus efeitos E o gelo não funcionava também “Ele mente. Está pronto” Mas como Barroco, era paradoxal O aval era meio verdadeiro Mas rodeios atordoavam o menino O tempo mal chegou e ele já se magoou Não tomou café em sua xícara Queria gritas, Mas parecia ser preciso ensaiar para isso Distraía-se em pensar no passear do intervalo Queria ficar ali, em sua caixinha Fingiu que era casa de alienígenas Mas não poderia Sentia o corpo tenso E agora o tempo chegou: Ir para a escola Deram-lhe lenço E na escola cultivou e enxugou lágrimas. Anderson Arli Pedroso Fagundes – 23 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 04/02/2021
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