UM EMBARQUE Ao observar crianças brincando, num parque, encantei-me com a empatia entre elas. Ouvi: – No cimento, seus pés não marque! Se caíres: – Não venhas com chorumelas. Gritei: – Por favor, a reunião remarque! Coloquei-me em meio às brincadeiras delas. Não perderei o carreteiro de charque, mesmo tendo de ir ao cais içar velas. Quero que meu coração a tudo abarque, tanto de coisas ruins quanto de belas, para que de aprendizados se encharque. A fim de nada esquecer, pintei telas. Neste andar, aspiro que alguém embarque e criemos a nossa história e a delas. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 25/11/2020
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