CORPOS NATURAIS Vozes vazias Sem entonação Corações sombrios Sem emoção Mentes de cópia Que usam espelhos Destroem segredos Culminam na escuridão. Vidas amorfas Largadas apenas Quisera haver sorte Para matar essa dor Dedos que costuram A palma da mão Ao destino sem rumo Sem reflexão Sozinho na noite Na praia lotada Companhia inexistente Apenas ilusão Solidão persistente, Que preenche vazios, Dos dias de ressaca e Dos dias de frio. Logo que tudo termina Nada há de se lembrar Pois quem só, vive, Só, há de perdurar. Danieli Mützenberg – 20 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 15/11/2020
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