CORPOS NATURAIS Vozes vazias Sem entonação Corações sombrios Sem emoção, Mentes de cópia, Que usam espelhos, Destroem segredos; Culminam na escuridão. Vidas amorfas Largadas apenas. Quisera haver sorte Para matar essa dor. Dedos que costuram a palma da mão Ao destino sem rumo, Sem reflexão. Sozinho na noite, Na praia lotada; Companhia inexistente, Apenas ilusão. Solidão persistente, Que preenche vazios, Dos dias de ressaca e Dos dias de frio. Logo que tudo termina, Nada há de lembrar-se Pois, quem só vive, Só há de perdurar. Danieli Mützenberg – 20 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 14/07/2020
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