OLHARES Quando nossos olhos se encontraram, Soube que algo a mais pairava nos ares. Várias vozes que se acumularam; Silenciaram este, entre outros pares. No vazio bar em que nos encontrávamos, Destacou-se teu sorriso perdido. Será que de fato nos aclamávamos? Indaguei, já sentindo-me abatido. Conversa fluía, risos nasciam E tu fugias do real apodrecido, Deixando-me, porque te seduziam. Confuso neste dislate ridículo, Teus olhos a dúvida matariam, Mesmo sútil, seu amor acumulo. Lucas Delgado Zeni - 16 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 08/05/2020
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