NUM PENSAR DÓCIL Ao vagar entre montanhas ao entardecer, minh’alma requereu resgatar o seu brilho, após bate-papo com jovem andarilho, a todos desejei carinho agradecer. Pensando positivo, tentei visualizar o melhor. Com muita esperança e alegria, aproveitei o restinho do dia. Após, em minha casa, apreciei um lindo pôr do sol e curti envolvente brisa noturna, o que suavizou a dor de meu eu. Mais tranquilo e descansado, fui para o meu quarto. Com fé e esperança, vi-me repleto de energia. Na manhã seguinte, essa busca levou-me a um templo; sentia-me, no fundo, inseguro e desejava reencontrar a paz interior. Com a alma um tanto renovada, afastei-me do local cheio de expectativas e sonhos que teria dias melhores. Espírito acalmado e com emoção, jovem andarilho e eu, partimos, para uma aventura à beira mar, saudados por deliciosa brisa. Como o mar estava calmo e limpo, depois de muito nadarmos, voltamos à praia, onde fizemos amizade com turistas de outras cidades. No fim do dia, retornamos à capital. Com a energia renovada, cada um seguiu seu caminho. Sereno, relembrei as últimas horas. Ao acordar, fui acampar em uma floresta. O verde das árvores e o canto dos pássaros deram-me o aspirado equilíbrio e mostraram-me que, estar só, faz bem. Longe dos ruídos da cidade e embalado pelo ar do campo, além de ter uma excelente noite, descobri que a vida é uma aventura. *Entrelace com Alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental. Ilda Maria Costa Brasil, Lara Barbosa Duarte, Helena Anele Faillace, Antonio Dondonis Carneiro, Artur Viana Michels, Lucca Griebler Reche, Tiago Dariano Slompo, João Pedro Strenge Tórgo Bittencurt, Rodrigo Bernardes Santiago dos Santos, Rafael Cohen Valente da Silva e Pedro Pieret
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 03/11/2019
Alterado em 04/11/2019 Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |