UM DIA CAÓTICO Helena acordou-se com uma forte sensação de desconforto. Pressentia que bons ventos não soprariam naquele dia. Às 7h40min, o telefone tocou: e, no outro lado, apenas uma ofegante respiração que cessa em segundos. – Alô? Quem é? – disse ela. A chamada foi encerrada e, a seguir, recebe uma mensagem de um número desconhecido: – Olá, Helena! Por um instante, a adrenalina tomou conta de seu corpo. Helena pergunta a si mesma, como essa pessoa sabe seu nome. Minutos depois, liga ao referido número. De repente, seu telefone residencial toca. Assustada, atende rapidamente e diz: – Alô!... Alguém? No ar, pairava o barulho acelerado do coração de Helena, somado ao som do telefone. No andar de cima, um estrondo, o qual lhe desperta medo; no entanto, levada pela curiosidade, dirige-se à escada. Ao subi-la, olha para os lados, nada nem ninguém... nisso, ouve o rangido de uma porta, na qual avista uma pessoa, que, ao vê-la, corre em direção à saída. Essa, em sua fuga, deixa cair um papel. Junta-o e, ao lê-lo, choca-se com a mensagem: “O mundo está perdido, Helena!" Tenta segui-lo; porém, não consegue aproximar-se, perdendo-o de vista. Ao longe, um grito de terror. Corre em direção, sendo surpreendida com o corpo do estranho dependurado num galho de uma árvore. Frente à cena, desmaia. Ao acordar, analisa os detalhes à sua volta. Nota que não está em sua casa, encontra-se em um quarto, sem janelas. Sua primeira reação é chegar à porta, mas, no momento que tenta abri-la, percebe que está trancada. *Entrelace com Alunos do 2º Ano do Ensino Médio. Ilda Maria Costa Brasil, Gusttavo Dias Bandeira Berleze, Arthur Barboza Fernandes, Felipe Dias Bandeira Berleze, Pedro Galeazzi da Rocha, Victor Hoppen Mazui, Jorge Frederico Becker, Amir Ribenboim Bliacheris, Eduardo Aydos Tarrago e Maria Antônia Nascimento Pinto
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 27/10/2019
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