RECANTO Sua alma Era recanto de borboletas E sua mente Era canto de poesia Seu coração Bombeava inspiração E seu sangue Corria com magia Seus pulmões Respiravam poemas E seu toque Transformava vida em escrita Seu olhar, Ele refletia E seus reflexos Eram sempre uma versão nova de si própria Ela nunca era a mesma Mudava a cada segundo Seu tempo correspondia aos versos Que se criavam com cada novo pulsar Mudei tantas vezes ao decorrer destes versos Cada um deles diz qual a versão de mim A versão única que não voltará nunca mais Pois eu estarei mudando A cada segundo Meu recanto de borboletas Estará sempre renovado Júlia Rossi
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 27/10/2019
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