A ESPERA DE UM VIAJANTE MOTE Sob penhascos à beira do mar, Além das nebulosas montanhas, Há um brilho pálido Ofuscado pelo tempo A espera de um viajante para descobri-lo. Helena Feiden GLOSA Sob penhascos à beira do mar, analiso fatos reais e idealizados. Para o primeiro, uso da razão; ao segundo, de altruístas emoções. Esclarecimentos, quero com urgência. Anseio por singulares experiências. Além das nebulosas montanhas, riscos dão-me incertezas e medos. Preciso solidificar meu cotidiano para vivenciar momentos de alegria A cada hora, uma interrogação frente à continuidade de meu caminho. Há um brilho pálido; no entanto, traço ímpares metas. Chega de pensamentos confusos. Embora apoie minhas ações em conhecimentos culturais e sociais,. andar se abre e se fecha, ofuscado pelo tempo e por inúmeros sentimentos vagos. Com fé e esperança, atenuo as preocupações; ouso sonhos e cultuo o meu amanhã, em prol de grandes realizações e num preparar o Eu que esteve sempre a espera de um viajante para descobri-lo. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 31/03/2019
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