DESESPERADO AMOR Desesperado amor, que me liberta E que ao mesmo tempo me escraviza, Que minhas dores todas suaviza E minha chaga torna mais aberta. Desesperado amor, da hora incerta, que chegou por chegar e se eterniza e parece celestial mas me inferniza tornando minha vida mais deserta. Por este amor anseio ver-te e abraçar-te e fazer com que sintas, neste enleio, Que de mim, agora, fazes parte... E assim, talvez com um mesmo ardor, tu me entregues a doçura do teu seio e eu me entregue a ti, por este amor. Paulo Adolfo Moser Schenini
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 12/08/2017
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