EM MEIO A TRAPALHADAS, UM SHOW DE ARROGÂNCIA. Cansada da correria da semana, Francine convidou Dona Gabrielle para almoçarem numa churrascaria. Além de ter mais dez tipos de carnes, havia o Buffet livre de saladas, pratos quentes, comidas típicas e o de sobremesas. Tudo transcorrera bem.
Em casa, Dona Gabrielle perguntou-lhe onde havia colocado sua bolsa. – Bolsa? – Sim, a minha bolsa. – Não a peguei. – Esquecemos no restaurante. Corre lá. Francine, embora exausta, retornou. Chegando, dirigiu-se ao gerente, a fim de saber se alguém encontrara uma bolsa preta. Esse falou com os garçons, os quais afirmaram nada ter sido devolvido. Antes, de retirar-se, deixou um telefone para contato. Pela metade da tarde, uma senhora ligou dizendo que estava com a bolsa de Dona Gabrielle. Morava em Ipanema e que fosse lá buscar. Antes, passasse na churrascaria e pegasse a sua. Francine, irritada com tamanha arrogância, disse: – Não tenho carro e na bolsa de minha mãe não tem nada de valor. Documentos e cartões estão comigo. Outro senão, a senhora saiu primeiro do restaurante. As bolsas podem ser muito semelhantes; porém, a nossa tem uma alça e, a sua, duas. Como não percebeu esse detalhe? Se quiser a sua, busque-a. Meia hora depois, um funcionário da churrascaria fez contato para informar que a moradora da zona sul viria na segunda feira pegar a bolsa e deixaria a de Dona Gabrielle. Tinha consulta no Hospital da PUC. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 09/04/2017
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