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 CORRE-CORRE O dia a dia de Evelyn era um corre-corre, o que não lhe permitiu perceber que estava entrando num quadro de estresse. Inúmeros foram os contribuintes: término do ano letivo; hospitalização de uma familiar; doença da progenitora e uma forte gripe. Por várias ocasiões, acordou deprimida e triste, sentindo vontade de “chutar o balde”, isto é, gritar intensamente para lembrar pessoas do seu convívio, que certas tarefas devem ser compartilhadas e não arremessadas a um só para desempenhá-las. Em visita a uma amiga, que o esposo é médico, esse lhe disse: – Que tal a senhora pensar um pouco em si. Seu estresse é visível: tremores; respiração acelerada, dentre outros sintomas. Foi então que se pôs a pensar o que tinha feito de sua vida, por que se deixou fazer burro de carga. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 30/01/2017
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Tela de Claude Monet