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 MOMENTOS HORRIPILANTES! A noite estava silenciosa e fria, anunciando chuva, mas sem vento. No ar, uma espécie de eletricidade como se um temporal estivesse prestes a chegar. O cenário deixou-me alerta. Passei a rezar, fervorosamente, a Nossa Senhora, pedindo-lhe que protegesse a mim e aos meus familiares. Inesperadamente, o silêncio fora quebrado por um horripilante trovão. Estremeci por inteira. Passado alguns minutos, recostei-me numa poltrona. De repente, as luzes se apagaram. Levantei-me e, tateando, sai à procura de uma caixa de fósforos e de uma vela. Nada encontrei, a não ser medo, insegurança e vazio. Em meio à escuridão, enquanto andava pela casa, ouvi um ruído, às minhas costas, voltei-me e, surpresa, percebi dois pontos luminosos, próximos à cortina, bem no alto, no lado direito da porta. Paralisei... O suor escorria em meu rosto. Nisso, subitamente, como um raio, os dois pontos cruzaram a sala e ficaram próximos, muito próximos a mim, que de tão aterrorizada, bambeei as pernas. Inesperadamente, algo toca em meu braço e tudo passa a girar. Apoio-me na parede e liberto o grito de medo sufocado na garganta. As luzes se acendem e, a minha frente, um gatinho de rua assustado, olhando-me. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 25/05/2013
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Tela de Claude Monet