![]() UM IPÊ Num fim de semana do mês de setembro, Vó e Neta caminhavam pelas ruas da capital gaúcha. A menina falava entusiastamente. Conversa vem, conversa vai... ela conta a avó que tinha ido a uma agência do BANRISUL na Protásio, na companhia do pai,para abrir uma poupança. Tinha muitas moedas, mais ou menos R$ 97,00, mas ia precisar de um adiantamento da mesada.
A avó, inocentemente, perguntou: – Quanto vais precisar, meu amor? – É... cem mais o que falta para completar R$ 200,00. – Tudo bem! Chegando em casa, sentaram-se no tapete e fizeram o levantamento das finanças, R$ 72,00. Sendo assim, a avó teria de “contribuir” com R$ 128,00 e não R$ 100,00. – Oba, vou ter o meu cartão! Falou a pequena. Tamanha a euforia e, frente a um doce olhar e um afetuoso sorriso, a avó completou o valor. – Vovó, o moço disse que, além de R$ 200,00,preciso levar um ipê. – Um ipê? Por quê? – Não sei, ele disse que sem um ipê não posso abrir a minha poupança. – Ipê?... Ipê?... Não seria o CPF? – É isso mesmo, vovó! Como adivinhou? Juntas, riram um bom pouco. Após, recolheram as moedas, guardaram-nas e saíram. Enquanto caminhavam pela Vicente da Fontoura, alegre, a menininha falou: – Vó, vamos ao super. Preciso de um chocolate “Hershey’s – Cookies ’n’ Creme”. Vó e neta, ao retornarem para casa, passaram numa locadora e pegaram três filmes: O pequeno príncipe; Revolução dos Bichos e Ponte para Terabítia, todos sugestões da garotinha. Nossa tarde foi muito gostosa e divertida. Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 28/06/2010
Alterado em 09/01/2014 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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