25/05/2013 16h05
A colheita...
Há dias, sonho e desejo escrever; porém, minhas ideias não afloram. Meu eu preocupa-se com a colheita que aspiro fazer, pois o meu dia a dia está levando-me a divagações. Tento, tento, mas meus pensamentos não se organizam. Continuam a vagar... Quero produzir, não devo parar. A palavra escrita é o corpo; os pensamentos, a alma. Escrita, plantação; ideias, sementes; produção, colheita... Pobre alma a minha que pouco tem colhido! Que pragas estão a contaminar a minha lavoura? Serão preocupações, medos ou revolta contra os atos violentos e desumanos que estão a acontecer todos os dias, no nosso país e no mundo. Ou será que a fonte literária que regava essa terra secou? Haverá outros fatores também? Talvez... Minha aspiração levou-me a perceber que, em terras gaúchas, as plantas do amor, do respeito, da solidariedade e da ética florescem viçosas e aromatizadas, indicando um novo amanhã. E eu, neste momento, outrora, sem perspectivas de uma boa colheita, vejo brotar novas ideias e as transbordo repleta de esperança.
Publicado por Ilda Maria Costa Brasil em 25/05/2013 às 16h05
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